Porque mais um blog?

É natural que se pergunte:

Porque mais um blog espiritualista de mensagens e poemas em meio a tantos que já existem?

Que teríamos de novo pra oferecer?

Além da simplicidade, sinceridade e desejo de sermos úteis, não temos nada de novo a oferecer, mas gostaríamos de perguntar: será que temos realmente prestado atenção naquilo que temos lido nestes muitos sites e blogs de mensagens ou poemas? Muitos deles trazem ótimas mensagens, lindos poemas e excelentes textos que, se prestássemos mesmo atenção, seriam de grande utilidade para nossa s vidas.

Oferecemos mais um destes blogs com mensagens, poemas e pequenos textos de esclarecimento, porém recomendamos que você leia apenas um texto de cada vez, reflita sobre ele, somente depois leia outro. Nestes tempos de excesso de informação em que vivemos, cometemos o erro de querer ler tudo para saber de tudo e acabamos, na pressa, não lendo nada e não aprendendo nada. Parece que o problema não está na quantidade de blogs e sites, mas no modo como temos nos relacionado com estes textos.

Vamos apresentar textos escritos por espíritos - alguns que ainda estão no corpo físico e outros que já deixaram a matéria densa e desfrutam da liberdade espiritual em corpos menos densos. A preocupação maior desses textos é de contribuir, ainda que minimamente, para tornar a humanidade melhor.

Esperamos que vocês leiam com atenção, desfrutem, reflitam... mas sem pressa!

Não queremos convencer, pregar religião ou fazer a cabeça de ninguém, pois acreditamos que a melhora espiritual só ocorre quando vem de dentro para fora e, para isso, é necessário que tenhamos autonomia. Entendemos que é preciso estar com a mente aberta, livre de dogmas para poder aprender coisas novas.

Se desejar, faça um comentário. Sua opinião e/ou colaboração além de muito importante, será bem vinda.

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terça-feira, 1 de maio de 2018

O Mestre deve habitar em nós!


                O Mestre deve habitar em nós!

                Precisamos deixar que o Mestre habite em nós. Devemos representar o Mestre espiritual no mundo material. Nós, que o seguimos, devemos exemplificar suas ideias vivas, fazer com que seus desejos sejam realizados. Nós escolhemos o Mestre ou o Mestre nos escolhe? A verdade é que nos escolhemos mutuamente, nós e o Mestre. Assim aconteceu porque pertencemos a mesma origem e reconhecemos Nele o caminho. Viemos Daquele que tudo criou e que tudo sabe, tudo determinou. Pode-se perguntar: para que precisamos de um Mestre, será que não somos bastante inteligentes para caminhar sozinhos, para fazer nossas escolhas? A resposta é não. Somos como crianças e precisamos de alguém a nos orientar, a nos mostrar o caminho para que conheçamos a nós mesmos e desenvolvamos todos os nossos potenciais. O Mestre é um pai amoroso.

                Um verdadeiro Mestre não é aquele que nos conduz no caminho. Um Mestre é aquele que mostra o caminho e deixa que seus discípulos tenham a opção de segui-lo ou não. Ele sabe que aquele que é conduzido não aprende a caminhar por suas próprias pernas e precisará sempre que alguém o conduza, e isso não é o que um verdadeiro mestre deseja para o seu discípulo. O Mestre quer que o discípulo aprenda, cresça e o supere. Essa é a recompensa que o Mestre deseja mais do que tudo. Esse é o objetivo do Mestre. Nosso Mestre é Jesus Cristo! Existem outros, mas é a este que, por amor, nos ligamos e é a este que dedicamos nossos esforços para que seus ensinamentos atravessem os séculos ajudando o homem na sua caminhada de volta para o Todo.

                Jesus de Nazaré, o Cristo, como outros Mestres que estiveram entre nós, nos deixou exemplos de como devemos proceder nas mais diversas situações. Nos deixou exemplos que, com certeza, não conseguiremos reproduzir plenamente, e talvez ainda devam se passar alguns séculos até que venhamos a fazê-lo.  O Mestre, como um bom educador, nos pediu para fazer uma centena, porque sabia que, com muito esforço, faríamos uma dezena. Assim fazem os grandes Mestres. Eles nos pedem o máximo, mesmo sabendo que faremos o mínimo. Essa é a didática divina. Mesmo sabendo das nossas fraquezas, Ele acredita em nós, e nos dá a confiança tentar, esperando que façamos o melhor.

                Toda a doutrina do Cristo pode ser reduzida a esta frase “Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Como é possível que numa frase tão curta, toda uma doutrina que se diz universal e atemporal pode estar contida? Pois vamos dividi-la, analisá-la e ver se chegamos a mesma conclusão do Mestre. Comecemos por “Amar a Deus sobre todas as coisas”. Hoje não podemos mais aceitar que a divindade seja aquilo que a humanidade em sua ignorância definiu. Deus, a consciência cósmica universal, está aquém e além de qualquer definição possível. Deus é o indefinível. E dizer isso ainda é temeroso porque estamos dando nome ao inominável. Deus é o Todo. Aquele que está em tudo. Aquele que simplesmente é. Nada está fora Dele. Amar a Deus, entendendo-o deste modo significa amar a tudo que nos rodeia. Valorizar cada pedra, cada planta e cada ser que encontrarmos, porque em todos eles há um pedacinho Daquele que, por questão de didática chamaremos de Criador. O ideal é que cheguemos ao ponto de quando olharmos para qualquer coisa que nosso olhos possam ver, possamos sentir a presença dessa Consciência Cósmica que a tudo deu forma e agradecermos pela individualização que nos permite essa observação como se fôssemos separados Dela. Amar a Deus é amar a vida; é agradecer por tudo que existe e por todas as nossas experiências. Quando conseguirmos reconhecer a divindade nas coisas que nos cercam, já poderemos nos considerar espíritos conscientemente integrados à divindade. Poderemos sentir que Deus está em nós e que nós estamos Nele.

                Vamos agora a segunda parte de nossa grosseira análise. “e ao próximo como a ti mesmo”. Será possível que possamos amar alguém tanto quanto amamos a nós mesmos, uma vez que nascemos com esse instinto de preservação que sempre escolhe como prioridade a si mesmo? Vamos dividir também este pedaço da frase do Mestre em duas para melhor analisá-la. Vejam que, uma frase aparentemente simples, vai ganhando contornos inesperados. “amar ao próximo”. Para entendermos esta primeira parte precisamos fazer as seguintes perguntas: Quem é o próximo e quem está mais próximo de mim? Sem estas respostas não saberemos a quem amar, não é verdade? Interessante é que estas duas perguntas tem uma resposta só: eu mesmo! Quem está mais próximo de mim do que eu mesmo? Ninguém! Portanto, para seguir ao Mestre com precisão devemos amar a nós mesmos. Mas, isso não é exatamente o contrário do que Ele pregou? Ele nos disse para não sermos egoístas, certo? Bem vamos para a análise da segunda parte da frase que dividimos, para ver se ela nos ajuda a sair deste suposto labirinto em que nos encontramos. “como a ti mesmo”. Vamos ver, se Ele disse para amar ao próximo como a mim mesmo, posso deduzir que quanto mais amor eu der a mim mesmo, mais amor devo dar ao outro. Cremos que não há dúvida quanto a isso. Está explícito na frase que devo amar ao outro na mesma medida em que me amo. Isso nos leva a solução de nossa pequena charada. Só nos resta uma dúvida: por quem devo começar a amar, a mim ou ao próximo? Isso Ele não especificou, disse apenas para amar ao outro “como” a nós mesmos. Complicado? Não. Na verdade, é muito simples, porque uma coisa leva a outra. Se devemos amar ao próximo na mesma medida, tanto faz amar primeiro a mim ou ao meu próximo, porque no final amaremos os dois igualmente. Vejam que com todas as possíveis deturpações que certamente ocorreram pelas inúmeras traduções desta frase, ela parece ter mantido sua essência. Essa é uma marca do verdadeiro Mestre. Palavras simples, cujo significado é de uma profundidade desconcertante. Mas voltando a nossa análise da segunda parte da frase principal, o que queremos destacar com alguma ênfase, e que também está implícito no axioma, é que precisamos nos amar, pois sem isso não poderemos amar aos outros. Não se pode dar aquilo que não se tem!

                Quando dissemos que Mestre deve habitar em nós, estamos exortando a todos os discípulos a viverem a verdade do Mestre. O Mestre e sua verdade são a mesma coisa, porque a verdade é a essência do verdadeiro Mestre. Quando colocamos em prática seus ensinamentos estamos trazendo-o de volta ao nosso convívio e nos tornando um só. A verdade do Mestre deve habitar em nosso coração. Esta é a casa que ele escolheria para habitar, sem sombra de dúvida, porque todo grande ensinamento não é somente feito de palavras, ele sempre vem acompanhado de muito sentimento, de muito amor e de muita vida.

                Qual é o verbo da frase do Mestre? (em nossa língua o verbo é parte fundamental de uma frase- sem um verbo, sequer podemos chamá-la de frase) É o verbo “amar”. Se Ele disse que toda a sua doutrina estava contida nesta frase, certamente o amor é a parte mais importante de sua mensagem. Quando “amarmos” a Deus; quando “amarmos” a nós mesmos; quando “amarmos” ao próximo estaremos fechando o grande círculo da evolução. Estaremos voltando ao Criador e a própria Criação. Estaremos voltando à Fonte de Todo Amor da qual emanamos. O amor é a base em que fomos criados. Nascemos para amar e sermos amados. Somos aparentemente muito diferentes uns dos outros, mas uma coisa podemos afirmar: o Amor é a essência que restará depois de toda caminhada, depois de toda sublimação.

                Não só Jesus, mas todos os Mestres que vieram ajudar na evolução da humanidade deixaram ensinamentos importantes, e todos eles muito simples de serem entendidos, porém muito difíceis de serem vivenciados. Todos os Mestres pregaram o amor como a ferramenta para o aprimoramento e a transformação do homem e do mundo para melhor. Em nossa ignorância conseguimos complicar o que é simples e tornar tortuoso um caminho reto. Isso é errado? Não, não devemos pensar assim. Devemos entender que isso faz parte de nosso aprendizado, de nossa caminhada rumo ao Todo. Fomos criados por amor e o amor só pode construir, nunca destruir, por isso, mesmo quando estivermos passando ou vendo outros passarem por situações terríveis não devemos nos preocupar, pois algumas coisas precisam ser reformadas ou mesmo destruídas para serem reconstruídas numa condição melhor.

                Desejamos que cada um encontre o seu Mestre e que cada um permita que esse Mestre faça morada em seu coração. Desejamos que todos um dia venham a superar o seu Mestre e assim fazê-lo sentir-se realizado por saber que seu trabalho não foi em vão. Uma boa maneira de encontrar o Mestre é abrir o coração, pois sem a abertura desta porta, cuja chave é o amor, não é possível que Ele penetre e faça ali sua morada. Desejamos e pedimos que nosso Mestre Jesus, este que em nós habita, possa abrir os corações de todos, para que cada um encontre seu verdadeiro Mestre.

Victor

Mensagem psicografada em 09/04/2018

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