Porque mais um blog?

É natural que se pergunte:

Porque mais um blog espiritualista de mensagens e poemas em meio a tantos que já existem?

Que teríamos de novo pra oferecer?

Além da simplicidade, sinceridade e desejo de sermos úteis, não temos nada de novo a oferecer, mas gostaríamos de perguntar: será que temos realmente prestado atenção naquilo que temos lido nestes muitos sites e blogs de mensagens ou poemas? Muitos deles trazem ótimas mensagens, lindos poemas e excelentes textos que, se prestássemos mesmo atenção, seriam de grande utilidade para nossa s vidas.

Oferecemos mais um destes blogs com mensagens, poemas e pequenos textos de esclarecimento, porém recomendamos que você leia apenas um texto de cada vez, reflita sobre ele, somente depois leia outro. Nestes tempos de excesso de informação em que vivemos, cometemos o erro de querer ler tudo para saber de tudo e acabamos, na pressa, não lendo nada e não aprendendo nada. Parece que o problema não está na quantidade de blogs e sites, mas no modo como temos nos relacionado com estes textos.

Vamos apresentar textos escritos por espíritos - alguns que ainda estão no corpo físico e outros que já deixaram a matéria densa e desfrutam da liberdade espiritual em corpos menos densos. A preocupação maior desses textos é de contribuir, ainda que minimamente, para tornar a humanidade melhor.

Esperamos que vocês leiam com atenção, desfrutem, reflitam... mas sem pressa!

Não queremos convencer, pregar religião ou fazer a cabeça de ninguém, pois acreditamos que a melhora espiritual só ocorre quando vem de dentro para fora e, para isso, é necessário que tenhamos autonomia. Entendemos que é preciso estar com a mente aberta, livre de dogmas para poder aprender coisas novas.

Se desejar, faça um comentário. Sua opinião e/ou colaboração além de muito importante, será bem vinda.

Do lado direito, logo abaixo, temos os marcadores - através deles você localiza os textos pelo assunto de seu interesse.


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sábado, 1 de dezembro de 2018

NOMES E COISAS


                
Não deve ser motivo de vergonha ou aborrecimento ou mesmo apreensão o fato de se estar recomeçando algo que se tenho parado por qualquer que seja o motivo. Ah! Se não fôssemos humanos! Mas somos, e é assim que nos comportamos. Pensamos em fazer coisas, começamos coisas, abandonamos coisas e recomeçamos coisas. E não é novidade nenhuma que é assim que evoluímos. É desse jeito mesmo que vamos caminhamos rumo ao nosso destino iluminado.

                Errar, cometer enganos, perder-se nos caminhos é tão humano e tão necessário para o nosso aprendizado, para o nosso crescimento... O importante é termos consciência de que tudo aquilo que fazemos sempre tem uma razão para ser feito e é assim que deve acontecer. Está nos desígnios do Todo ou se preferirem outro nome, nos desígnios de Deus. Eis aqui um bom assunto para tratarmos: os nomes das coisas.

                Muitos de nós ainda se encontram apegados aos nomes de um modo não muito salutar. Sentem que precisam de um nome para que possam considerar algo como existente, válido ou como aquilo que reconhecem por esse nome. Não há nada de extraordinário neste comportamento. Usamos uma linguagem para nos comunicar; usamos a linguagem para nos comunicar até conosco mesmo. Portanto, não é tão difícil assim entender a necessidade que temos de nomes. Se usássemos apenas imagens transmitidas telepaticamente, certamente não precisaríamos de tantos nomes para tantas coisas. Para complicar um pouco mais, nós costumamos dar mais de um nome para a mesma coisa. Mas, vamos ao que interessa: a coisa é sempre mais importante que o nome da coisa. Onde queremos chegar? Queremos lembrar que alguns de nossos irmãos ainda têm alguma dificuldade em compreender algumas coisas quando se lhe trocam os nomes, como se ao trocarmos o nome de alguma coisa essa coisa deixasse de ser o que é. Vamos dar um exemplo: se chamarmos Jesus Cristo de Mestre Nazareno ou de Salvador da Humanidade, com certeza não estamos falando de três entidades diferentes, não é verdade? Porém, Infelizmente acontece que, alguns desses nossos irmãos ainda se encontram tão escravizados aos nomes que não aceitam essa ideia, isto é, acabam tomando a coisa pelo nome da coisa. Isso acontece muito com o nome de Deus. Cada religião o chama de uma maneira diferente e nem por isso Ele deixa de ser o que é. Isso ocorre, em parte, porque alguns homens ainda não conseguem ver as coisas de um modo menos passional. Muitos ainda mantêm o velho hábito da antropologização, ou seja, trazem para o modo de ver humano tudo aquilo que não está ao alcance de nossa inteligência. Colocam-se como a referência para a compreensão de entes e entidades que nem sabem o que são. Todos já ouviram ou leram as palavras bíblicas que dizem que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, mas o contrário é que é verdade - o homem fez Deus à sua imagem e semelhança, e fez mais ainda, lhe deu nomes! Chegamos então ao cúmulo de definir e nomear algo que está, e que provavelmente sempre estará acima de nossa limitada compreensão. E por falar em Deus, acreditamos que este seja o caso mais corriqueiro de algo cujo significado se transforma, segundo o entendimento de alguns, é claro, quando o nome é trocado.

                Parece que estamos chovendo no molhado, não é? Aparentemente sim, mas o que queremos apontar e chamar atenção é para o fato de que muitas desavenças, desencontros e finalmente separatismos começam simplesmente porque as pessoas não concordam com o significado dos nomes que são atribuídos às coisas. Percebam que, cada doutrina, filosofia ou religião faz questão de nomear seus ritos, procedimentos e entidades com nomes diferentes daqueles que são usados pelos outros, e porque isso acontece? A princípio, se justifica essa mudança de nomenclatura como necessária para que não se confundam as doutrinas. Usa-se esta desculpa para que cada instituição torne Deus uma exclusividade sua, quando não uma propriedade particular. A separação, que começa com a simples mudança de alguns nomes, acaba se transformando em disputas pela posse da verdade e pela atenção exclusiva das divindades.

                Estamos falando da ignorância da humanidade que não consegue sequer se conhecer e que tem a pretensão de conhecer algo que está acima de sua capacidade cognitiva. E por que levantar essa questão? Para que ela sirva de alerta, principalmente para nós, que acreditamos na existência do espírito imortal e na sua supremacia sobre a matéria. Já é tempo de nos conscientizarmos de que entramos numa nova era, e que grandes mudanças estão ocorrendo. Estamos dando um salto em nossa evolução e coisas desse tipo não podem mais fazer parte de nossa vida. Não podemos mais ficar encalhados feito embarcação no raso. A grande mudança está se processando em frente aos nossos olhos distraídos. Não podemos permitir que coisas desse tipo atrasem a nossa viagem rumo ao infinito.
                Convidamos todos a refletirem sobre a questão dos nomes. Você se incomoda quando trocam o nome de uma coisa, mesmo sabendo do que se trata? Se a sua resposta for sim, quer dizer que você ainda se encontra preso aos nomes quando deveria se importar com a coisa a que estão se referindo e que isso é um atalho para os separatismos, sem contar que isso também demonstra uma falta de respeito para com aqueles que se expressam de modo diferente. É bastante comum que algumas pessoas não aceitem algumas ideias, pelo simples fato delas terem sido expressas com palavras simples, em linguagem popular, acrescentando preconceito à questão dos nomes.

                Toda essa discussão nos leva à outra questão. O que é mais importante: a essência ou a aparência? Ambas são importantes e necessárias na ocasião certa. Mas o que fica é sempre é a essência, por isso devemos estar atentos, para não trocar o temporário pelo definitivo. Por que devemos nos preocupar com os nomes que dão à determinadas coisas quando já apreendemos sua essência? Já está na hora de nos comportarmos como espíritos que são essência em essência. Sinônimos não têm muita utilidade no plano espiritual - as coisas são o que são e nada mais. Nesta grande mudança que está em andamento, uma das coisas certas é que nossa linguagem não vai mais servir de instrumento para a mentira. Os espíritos que estão reencarnando nos dias atuais, não se deixarão mais iludir pelas armadilhas da linguagem e não se importarão com os nomes, porque eles já vêm com este sentido desenvolvido, isto é, a capacidade de captar a verdade independente da linguagem utilizada. Para nós, que estamos no momento da transição é possível perceber que algumas pessoas já não são tão enganáveis quanto foram as pessoas da geração passada, porque essa habilidade também já está despontando em nós.

                Vejam como é importante a questão dos nomes. Eles estão na origem de muitos problemas pelos quais passa a nossa humanidade. É crucial que entendamos que essa problemática foi e ainda é necessária para o nosso crescimento. É pelas dificuldades geradas pelas separações que percebemos a grandeza e a beleza da união, mas chega um momento em que não podemos continuar cometendo os mesmos erros que já foram úteis. Sua repetição não tem mais utilidade para nosso desenvolvimento. É hora de nos voltarmos para o que realmente importa, e o que realmente importa é que desenvolvamos valores permanentes que não se extinguirão com o corpo físico provisório que ora habitamos. Vamos nos voltar para a essência das coisas. Vamos prestar atenção naquilo que as pessoas querem nos dizer e não no modo como elas estão dizendo. Procuremos captar a essência da comunicação e não a aparência provisória da mensagem que estão nos passando. Quer queiramos ou não, o mundo está mudando, se tornado mais espiritualizado. É como se o plano espiritual e plano material estivessem caminhando para uma síntese. Eles estão se aproximando e se fundindo em um plano melhor, menos denso e onde não cabem mais certos comportamentos que já deveriam ter sido extintos.

                Falamos, falamos, mas continuamos nos comportando como corpos com espíritos e não como espíritos em corpos. É hora de encararmos a temporalidade terrena como o que ela realmente é - uma grande ilusão. O espírito é sempre presente. Para ele, passado, presente e futuro não são momentos e sim lugares que ele pode visitar ou não como lhe aprouver. Um bom modo de começarmos a nos comportar de acordo com a fase evolutiva em que nos encontramos, é pararmos de dar tanta atenção para os nomes e prestarmos mais atenção nas coisas mesmas, ou seja, nos ligarmos mais à essência e menos às aparências.

Muita paz, muita luz e muita reflexão... É o que momento pede.

Victor

Mensagem psicografada em 30/11/2018.


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