Porque mais um blog?

É natural que se pergunte:

Porque mais um blog espiritualista de mensagens e poemas em meio a tantos que já existem?

Que teríamos de novo pra oferecer?

Além da simplicidade, sinceridade e desejo de sermos úteis, não temos nada de novo a oferecer, mas gostaríamos de perguntar: será que temos realmente prestado atenção naquilo que temos lido nestes muitos sites e blogs de mensagens ou poemas? Muitos deles trazem ótimas mensagens, lindos poemas e excelentes textos que, se prestássemos mesmo atenção, seriam de grande utilidade para nossa s vidas.

Oferecemos mais um destes blogs com mensagens, poemas e pequenos textos de esclarecimento, porém recomendamos que você leia apenas um texto de cada vez, reflita sobre ele, somente depois leia outro. Nestes tempos de excesso de informação em que vivemos, cometemos o erro de querer ler tudo para saber de tudo e acabamos, na pressa, não lendo nada e não aprendendo nada. Parece que o problema não está na quantidade de blogs e sites, mas no modo como temos nos relacionado com estes textos.

Vamos apresentar textos escritos por espíritos - alguns que ainda estão no corpo físico e outros que já deixaram a matéria densa e desfrutam da liberdade espiritual em corpos menos densos. A preocupação maior desses textos é de contribuir, ainda que minimamente, para tornar a humanidade melhor.

Esperamos que vocês leiam com atenção, desfrutem, reflitam... mas sem pressa!

Não queremos convencer, pregar religião ou fazer a cabeça de ninguém, pois acreditamos que a melhora espiritual só ocorre quando vem de dentro para fora e, para isso, é necessário que tenhamos autonomia. Entendemos que é preciso estar com a mente aberta, livre de dogmas para poder aprender coisas novas.

Se desejar, faça um comentário. Sua opinião e/ou colaboração além de muito importante, será bem vinda.

Do lado direito, logo abaixo, temos os marcadores - através deles você localiza os textos pelo assunto de seu interesse.


Nosso e-mail: umamigalhadeluz@gmail.com

Você pode nos mandar um e-mail ou deixar sua opinião
no final de cada texto. Sua participação é muito importante!

quinta-feira, 28 de junho de 2018

O medo tem um lado positivo?


          
    
                  O medo é bom ou ruim? Em algumas situações pelas quais temos que passar, e que não são poucas, o medo pode ser bom. Como é de praxe, em nossas singelas notas, sempre procuramos apresentar o lado positivo das coisas. Por positivo, entendemos tudo aquilo que possa contribuir para o nosso crescimento e para o nosso progresso; algo que nos faça melhores; que nos faça mais éticos; que nos faça mais sábios e que nos conduza para mais perto de nossos objetivos mais imediatos e do nosso propósito enquanto espíritos encarnados em evolução.

                Em nossa sociedade, até há algum tempo atrás não era de bom alvitre, principalmente para os que estão encarnados em corpos do gênero masculino, assumir publicamente que sentiam medo. Logo essa declaração era associada a ideia de covardia. Acreditamos que isso acontecia, principalmente pela cultura e pelas tradições que nos foram passadas pelas gerações precedentes que eram, em sua maioria, compostas de guerreiros. A guerra e o desejo de combater sempre fizeram parte da história da humanidade. Demonstrações de coragem eram meios utilizados para a autoafirmação, mas hoje não precisamos mais fingir que somos super-homens. Não precisamos esconder nossos medos atrás de máscaras. Já sabemos que o medo é uma perturbação angustiosa inerente ao ser humano, que tem por finalidade alertar-nos para a necessidade de preservação de nossa integridade física, sensação esta que, com nossa evolução também evoluiu. Desenvolvemos também o medo de coisas invisíveis, como por exemplo, o medo do que outras pessoas pensam sobre nós, o medo do fracasso, etc. Sabemos que não é sinal de coragem, e sim de desequilíbrio, enfrentar perigos que estão acima de nossas forças. Até os animais mais fortes, quando estão ameaçados, sentem medo e fogem para preservar sua integridade. Alguns desses animais se preservam porque, instintivamente sabem que têm filhotes para criar e precisam estar em boas condições físicas para cumprir sua tarefa.

                Que fiquem sossegados aqueles que se acham covardes por sentir medo quando sua integridade, seja física ou psíquica estão sendo ameaçadas. Isso é algo que herdamos de nossos antepassados, e que nos acompanha desde os mais remotos tempos; desde que éramos seres unicelulares. Foi graças a esse aviso de necessidade de preservação que chegamos até aqui. Só precisamos perceber quando esse medo ultrapassa o limite do razoável. Quando isso acontece, certamente estamos sofrendo de alguma patologia. O medo é normal, mas algumas coisas devem ser enfrentadas, porque isso nos fortalece e nos torna cada vez mais aptos para a vida no planeta.

                O medo que sentimos e que nos auxilia em nossa preservação é o medo saudável. E quando é que o medo deixa de ser esse dispositivo orientador é se torna um problema? Bem, comecemos por explicar que, embora o medo vise prioritariamente a preservação do corpo físico, ele não é físico; ele é psicológico. O medo é sentido pelo nosso corpo astral, que também é conhecido como o corpo das emoções. Funciona como um alerta para que redobremos nossa atenção em relação à nossa segurança quando sua contraparte física é ameaçada. Precisamos estar atentos para perceber quando esta reação se torna exagerada, fora de medida. Quando por exemplo, observamos pessoas que tem medo de coisas inofensivas, tais com pequenas alturas, lugares apertados, pequenos insetos e outros, já podemos considerar isso como   sintoma de um medo patológico, que pode ter várias causas. Pode ser um problema adquirido nesta encarnação ou numa encarnação passada e que está sendo reavivado por ressonância vibratória. É mais ou menos como uma lembrança longínqua que vem à tona, mas que nós não conseguimos identificar a fonte de onde procede, isso porque ela se manifesta no nível inconsciente. Sentimos medo, mas não sabemos o que causa esta sensação desagradável. Existem casos muito graves, nos quais as pessoas chegam ao cúmulo de não saírem mais à rua por um medo irracional de que alguma ruim possa lhes acontecer. Sabem que é algo ruim, mas não sabem de onde vem e nem o que é.

                Outra causa importante dos medos inexplicáveis são as obsessões. Em linhas gerais a obsessão se caracteriza pela influência negativa de espíritos desencarnados sobre os encarnados. O contrário também pode acontecer, isto é, a influência de encarnados sobre desencarnados, embora sejam casos menos frequentes. Essa influência se dá através do pensamento e da afinidade vibratória. Quando nos descuidamos de nós mesmos, deixando de manter nosso pensamento elevado, baixamos nosso padrão vibratório e abrimos a porta para espíritos que desejam nos prejudicar; que querem o nosso atraso. Este assédio pode acontecer por razões momentâneas ou por razões que se encontram enraizadas em passado distante que pode remontar à várias encarnações anteriores. Incutir medo na mente dos encarnados é uma das formas preferidas dos obsessores para perturbar suas vítimas. Quando sentimos medo, não conseguimos raciocinar direito e assim ficamos mais acessíveis à influência desses espíritos. O tema da obsessão é vasto, já estudado e explicado em farta literatura, por isso não vamos nos aprofundar. Mas que fique bem claro: quando sentirmos medo sem causa aparente, essas duas possibilidades devem ser consideradas: ressonância vibratória de traumas passados que se manifestam em nível inconsciente e a influência de espíritos desencarnados sobre nós. São causas, cuja sutileza disfarçam a sua gravidade. O medo patológico, se não tratado em tempo, pode nos levar a quadros de verdadeiro desespero, nos jogando no mais completo desequilíbrio emocional.

                Mas, e o lado positivo do medo, onde se encontra, se até agora só apontamos o medo como um problema que pode nos levar ao desiquilíbrio emocional e até mesmo à loucura? O medo, como aquele alerta que nos impele para a autopreservação é saudável e necessário. O que precisamos é ter sensibilidade para perceber quando ele passa do limite e se torna torturante. Neste caso, devemos considerá-lo como um sinal de que alguma coisa anda errado. É o sinal de que precisamos nos avaliar, e se o resultado dessa avaliação for negativo, que devemos procurar ajuda. Viver com medo não é viver plenamente. Precisamos estar sempre conscientes de nosso viver e aptos para tomarmos as decisões que nos farão evoluir. Quando se está sob o julgo do medo, perdemos nossa capacidade de raciocínio e deixamos que ele conduza nossas vidas.

                Nos dias atuais, estamos expostos a perigos de toda ordem. Somos ameaçados fisicamente pela violência da sociedade, cuja origem está em grande parte na desigualdade social. Somos ameaçados psicologicamente pelas pressões sociais, como por exemplo a competitividade na luta pela sobrevivência. A simples convivência com outros seres humanos já é suficiente para fazer com que nos sintamos ameaçados. A impressão que temos é que estamos vivemos numa verdadeira selva, onde animais famintos estão sempre à espreita para nos devorar. Tudo isso faz com que nos sintamos ameaçados o tempo todo. Como enfrentar tudo isso sentindo medo, o que é natural, mas sem deixar que esse medo se torne patológico e nos jogue no fundo de um manicômio?  Nos mantendo em alerta, para perceber quando o medo extrapola o limite do normal e tendo sempre em mente a transitoriedade de nossas vidas como encarnados. Quando temos em mente que nossa encarnação é passageira e que podemos deixar de estar aqui de um momento para o outro, nos tornamos mais tranquilos e menos preocupados com os males que podem nos afligir. Muitas pessoas têm verdadeiro pavor da pobreza, não é verdade? Conscientes de que a vida na matéria é passageira, estas pessoas não terão a preocupação de acumular bens e muito menos o medo perder estes bens, pois sabem que eles não duram mesmo para sempre.

                Outra coisa que pode ajudar bastante é saber que estamos aqui para evoluir através do acúmulo de valores que poderemos levar conosco para as próximas encarnações, e isso não inclui bens materiais. Desligando-nos do desejo exagerado pelos bens terrenos e nos dedicando aos valores que importam ao espírito imortal, valores estes que podem ser resumidos na frase do Cristo: “ama ao próximo com a ti mesmo” ou numa linguagem mais atual – faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem para você, nos tornaremos praticamente imunes a doença do medo. Primeiro, porque não entraremos na loucura da sociedade e não seremos perseguidores e nem perseguidos, deixando, deste modo, de fazer parte da selvageria moderna. Em segundo lugar, porque quando estamos sintonizados com esses princípios universais trazidos pelo Cristo, nos tornamos imunes às obsessões. Quando equilibrados, deixaremos de ser vítimas dos obsessores e nos tornaremos fonte de luz e conhecimento para eles, porque da mesma foram que podem nos influenciar negativamente, nós podemos, mesmo sem perceber influenciá-los positivamente, conduzindo-os à reabilitação e ao progresso.

                A vida na Terra não é fácil, concordamos, mas ela não precisa ser um martírio. Se ela se apresenta assim é porque ainda estamos imersos na ignorância e não estamos sabendo como aproveitar melhor a oportunidade que nos foi dada. Uma coisa é certa, o medo exagerado é um fator que contribui para que nossa encarnação seja mais penosa, portanto, vamos estar atentos para quando o nosso medo começar a atrapalhar nossa evolução. Um pouco de medo é positivo e necessário. Não devemos ter vergonha de sentir medo de vez em quando, só não devemos deixar de enfrentar os desafios que nos farão crescer. Só pode ser chamado de corajoso aquele que sente e enfrenta seus medos, porque é assim que ele melhora. E quando, o medo nos impedir de viver plenamente, saibamos que é hora de procurar ajuda.

Victor

Mensagem psicografada em 11/06/2018

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